
Reunião de lideranças destacou cases de sucesso em Diversidade e Inclusão das empresas Nubank e Unilever com objetivo de impulsionar iniciativas corporativas em prol da igualdade racial
O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), organização sem fins lucrativos, 100% comprometida com a aceleração da promoção da igualdade racial, reuniu, na noite de ontem, 01, em sua 8ª edição, C-levels de grandes empresas, em São Paulo. Para estimular práticas antirracistas, o evento, feito em parceria com a Nubank, foi exclusivo para diretores de Marketing, Comunicação e Sustentabilidade e contou com a presença de representantes da Nubank e Unilever, das áreas de Diversidade e Inclusão (D&I), para apresentar seus cases de ações efetivas desenvolvidas pelas empresas. O encontro também promove a nova campanha do Instituto, “Não vamos esperar 167 anos”, desenvolvida a partir de um estudo que estimou o tempo necessário para alcançar a equidade racial considerando o atual cenário do mercado de trabalho brasileiro.
O diretor de relações institucionais e financeiras do ID_BR, Tom Mendes, iniciou o encontro enfatizando a importância da participação das lideranças no debate sobre inclusão racial e destacou a criação de três Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na Agenda 2030 da ONU. “O ODS 18 trata da igualdade racial. Nossa missão é promovê-la em todos os espaços, desde a sociedade e educação até os espaços de poder e tomadas de decisão. O ODS 19 aborda povos originários e comunidades tradicionais, mesmo com ministérios dedicados a essas questões, muitas vezes, na nossa democracia atual, ainda perdemos espaço. O ODS 20, sobre arte, cultura e comunicação inclusiva, é fundamental para a formação de uma sociedade plural, poderosa e crítica”, destacou o diretor.
Durante a apresentação do case “Nubank: Inovação e Impacto através de Diversidade e Inclusão”, Helena Bertho, diretora global de diversidade e inclusão do Nubank, ressaltou a importância do investimento em D&I para promover agendas prioritárias. “Fizemos escolhas deliberadas para investir intencionalidade, esforço, tempo e orçamento, porque a agenda de inclusão não avança sem equipe, orçamento e comprometimento. D&I é fundamental para o nosso negócio”, afirmou Helena. Para concluir a mensagem da empresa sobre a D&I ser um drive do negócio, a gerente de diversidade e inclusão do Nubank, Tassya de Paula, destacou as iniciativas desenvolvidas pela empresa para construir um ambiente corporativo diverso: “Todos os anos trabalhamos com os grupos de afinidade, revisitando quais são as prioridades do negócio para garantir a construção de uma agenda contínua e sólida”, finalizou, Tassya.
A diretora de cultura e DE&I (Diversidade, Equidade e Inclusão) da Unilever, Ana Franzoti, apresentou o case “Ancestralidade, afeto e identificação: Seda e Disney soltam o cabelo da princesa Tiana, de A Princesa e o Sapo”. “A nossa estratégia está baseada na ambição de ter a representatividade aumentada de maneira significativa. Dentro das nossas operações temos quatro pilares: representatividade, cultura e desenvolvimento, procedimentos e políticas e promoção de parcerias”, contou a diretora.
Entre as lideranças convidadas presentes no evento, o CEO Amazing, startup de tecnologia no setor da educação, Robson Alberto contou sobre o valor da promoção de encontros para debater a pauta: “Acredito que a importância desses eventos para criar uma rede que pensa no mesmo objetivo, que vai ajudar levar ao avanço no desenvolvimento social e cultural. Para Marta Vogt, Consultora de Diversidade e Inclusão do Assaí Atacadista, a reunião possibilita abertura para possibilidades: “Precisamos levar informação, conhecimento e conscientização. Tem muitas empresas fazendo coisas super bacanas e que precisamos levar para outras empresas para mostrar essas possibilidades. Um conjunto de ações para que realmente a gente faça essa transformação”.
Já Marcele Gianmarino, gerente de diversidade na Sephora, destacou que o movimento transformador de uma empresa no mercado de D&I terá impactos positivos e benefícios mútuos, entre negócios e sociedade. “Se não formentarmos a pauta de diversidade e inclusão com o maior número de empresas, vamos realmente insistir nesse número de 167 anos. Essa é uma agenda que não deveria ser pensada como concorrência, é algo que precisamos trabalhar coletivamente”.
O encontro também proporcionou um momento de troca entre os convidados, as empresas responsáveis pelos cases e a diretoria do ID_BR, para tirar dúvidas sobre atuação em práticas que contribuam com a aceleração da igualdade racial. O evento foi encerrado com um coquetel para network entre os participantes.
Para mais informações acesse; Site do ID_BR